A civilização Romana.- Deuses romanos

 RECORDA O QUE OUVISTE FALAR NA AULA


O GLADIADOR

Neste filme podes constatar muitas das evidências que aprendeste na aula de História.
No ano 180, o general Máximo prepara o exército romano para suster as investidas dos povos Germânicos. Entretanto, o imperador Marco Aurélio morre e o filho, seu sucessor assume o trono.Pessoa de mau temperamento num acesso de ódio, torna Máximo escravo e gladiador no Coliseu. O despotismo e a crueldade de do novo imperador culminam com o combate e desforra de Máximo. 


Legionário
 


Informação

Os legionários eram os soldados das legiões do exército romano. Cada legião tinha 4800 legionários, que se agrupavam da seguinte forma: 8 legionários formavam um manípulo; 10 manípulos formavam uma centúria; 6 centúrias formavam uma coorte e 10 coortes formavam uma legião. O armamento de defesa de um legionário era formado por uma armadura, um elmo e um escudo de madeira; o armamento de ataque era constituído por uma lança (pilum), que podia ser atirada sobre o inimigo, e uma espada (gladium) para os combates corpo a corpo.


Viriato- Viseu
                                                      Viriato e a resistência dos Lusitanos

No ano 147 a.C. dez mil lusitanos em fúria avançaram para o sul e dirigiram-se a uma zona dominada pelos Romanos. Queriam saquear as povoações e vingar a morte de muitos companheiros, mas quando menos esperavam perceberam que estavam cercados à distância por um anel de soldados inimigos. Que fazer?
Surgiram propostas para negociarem a rendição, ao que Viriato se opôs terminantemente.
- Comigo não contem. Prefiro lutar ou morrer.
A sua firmeza impressionou toda a gente e ele continuou:
- Se não podemos vencer os romanos pela força, vencê-los-emos pela astúcia. Ora ouçam o que eu pensei.
O plano era simples: todos os homens que combatiam a pé deviam formar grupos e a um
sinal combinado, correr em direcções diferentes sem dar tempo aos romanos de se organizarem.
- Enquanto vocês rompem a barreira que nos cerca, eu e os outros cavaleiros avançamos
e caímos sobre eles.
O plano foi aceite; faltava combinar o sinal:
- Fiquem atentos. Quando eu montar a cavalo, já sabem... é ordem para arrancar.
Pouco depois ecoavam gritos de guerra pelos campos, zuniam setas e lanças, por toda a parte se ouvia o tinir das espadas. Os Romanos não estavam à espera daquela táctica-relâmpago e, tal como Viriato previra, desnortearam-se. Muitos grupos de peões romperam o cerco e desapareceram, enquanto os bravos cavaleiros lusitanos, apesar de estarem em minoria e de possuírem armas mais fracas, lutavam sem cessar.
O campo de batalha ficou juncado de mortos, o próprio general romano perdeu a vida, mas não se pode falar de vitória ou derrota. Neste confronto, Viriato, mais do que vencer os Romanos, salvou os Lusitanos. A partir de então foi reconhecido e amado como chefe máximo por todas as tribos.
As mulheres sonhavam com ele, os homens admiravam-no, acatavam as suas ordens e seguiam-no com tanto entusiasmo e convicção que durante anos lançaram o terror entre as hostes inimigas. Viriato parecia invencível. E, de facto, em guerra aberta ninguém o derrubou.
No ano de 139 a.C. Viriato foi assassinado à traição, quando dormia na tenda, por três homens da sua tribo que os Romanos tinham aliciado e subornado. Os Lusitanos choraram longamente a perda daquele chefe querido e ficaram muito enfraquecidos. Quanto aos assassinos, parece que não chegaram a obter nenhuma recompensa pelo crime. Segundo consta, foram recebidos com desprezo pelo chefe romano, que lhes terá dito: «Roma não paga a traidores».
É engraçado que tudo o que sabemos a respeito deste homem, que os Portugueses consideram como o primeiro dos seus heróis, foi escrito por autores romanos. Impressionados pela personalidade forte, austera e recta do chefe lusitano, impressionados também pelo imenso valor que demonstrava na guerra, escreveram vários textos elogiosos sobre ele. Apesar de serem adversários, foram os Romanos que deram a conhecer ao mundo a figura de Viriato.
Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada
(Portugal, História e Lendas)



A Romanização na Península Ibérica


Os Deuses Romanos - Nº 9

Religião Romana